quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre sensibilidade, passarinho, e sorrisos

No outro canto do mundo, existe alguém que pensa exatamente como eu. Sorri na mesma hora e tem a mesma sensibilidade no olhar. Penso tanto nisso que acabo atraindo a frutração.
A mente entra em conflito causando um vinculo que eu mal posso imaginar o semblante do meu alguém.
É quando ergue-se um sorriso espontâneo que vem o motivo sem razão aparênte.
Meu sorriso buscou o dele e quando sinto a brisa de outono, sei que é meu sorriso amigo dizendo: Olá!
To precisando tanto do meu alguém, que não me contento mais com uma canção...
To acreditando tanto que aquele Beija-Flor que acariciou a rosa ao meu lado veio mesmo para me fazer companhia. Acredito que minha solidão buscou a dele e a atração foi tão forte a ponto de convencer um Colibri a alegrar minha metade sem usar sequer uma palavra. Esse mesmo passarinho, que fez companhia quando você se sentia só, e que por fim causou um sorriso, bem quando a brisa passeava por ali e tocou seu rosto lhe causando outro sorriso.
Quando os sorrisos, ficam cada vez mais frequentes, mais saborosos, agradáveis, delicados, espontâneos, adocicados... É sinal de que os passarinhos vão descansar por um longo outono de folhas secas... Entendem?


"Se você sorri com uma frequência diferente, pode entender o que eu digo..."





domingo, 27 de junho de 2010

Sonhos, sorrisos e borboleta

Dizem que os sonhos, te levam para onde você queria estar...
 
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Quando você sorri com uma frenquência diferente, passa a sentir mais coisas... Labirintos atraem meus instintos como a força de uma onda vinda lá de longe, bem de longe... Ela chega fraca na areia, e leva os nomes escritos com os dedos...
Talvez com uma nova chance, eu erraria novamente.
Quando eu sonhava a muito tempo atrás, meus olhos pesavam tanto que eu mal conseguia disfarçar... Sentada no onibus podia ler os pensamentos das pessoas sobre o coração que o meu olhar denunciava. "Parece esgotada..." Uma pontada. "Me visto melhor..." Foda-se. "Fim de um relacionamento, certeza!" Não... Nunca sequer tive um relacionamento.
- O que houve com seus olhos hoje?
- Nada, por que?
- Não vejo brilho neles...
- Está tudo bem...

Quando eu sonhava, pensava que era como um dia, um dia comum. Um sonho comum.
Mas dessa vez, te causaram admiração garota...
No fim de uma noite qualquer, depois de um jogo do time do coração, um destino interferiu no seu, não que ele quisesse... Não que você, quisesse... Talvez o seu destino quisesse tanto ele, que acabou interferindo no dele, e o atraindo para aquela noite.

No bar, um amigo e eu. ele entrou sem que eu pudesse ver e quando fui notar a sua presença, estava me olhando, com aqueles olhos... Ah... Que olhos! Jaboticabas madurinhas, negros, intensos, veementes, zelosos, dedicados e mais uma série de coisas que faltam em meu vocabulário. Eu não retribui ao olhar da primeira vez, até hoje me pergunto, por que?
Mas quando veio o segundo... Veio com um sorriso, eu não resisti, antes tivesse resistido, não por querer, mas por não saber mesmo o que fazer, não consegui mostrar meu sorriso de outra frequência, nem mesmo quando me comparou a uma borboleta... E mesmo feito tudo o que fiz, mesmo dizendo que sim, querendo ir contra o que está forte aqui dentro, luto a favor desse sentimento de dever cumprido.
É... Eu fiz o que pude, não tenho mais nenhum plano, vou continuar dançando no silencio talvez, até os destinos se atraírem mais uma vez.
Enquanto isso, os meus sonhos se encarregam de me levar aonde eu queria estar.