quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre sensibilidade, passarinho, e sorrisos

No outro canto do mundo, existe alguém que pensa exatamente como eu. Sorri na mesma hora e tem a mesma sensibilidade no olhar. Penso tanto nisso que acabo atraindo a frutração.
A mente entra em conflito causando um vinculo que eu mal posso imaginar o semblante do meu alguém.
É quando ergue-se um sorriso espontâneo que vem o motivo sem razão aparênte.
Meu sorriso buscou o dele e quando sinto a brisa de outono, sei que é meu sorriso amigo dizendo: Olá!
To precisando tanto do meu alguém, que não me contento mais com uma canção...
To acreditando tanto que aquele Beija-Flor que acariciou a rosa ao meu lado veio mesmo para me fazer companhia. Acredito que minha solidão buscou a dele e a atração foi tão forte a ponto de convencer um Colibri a alegrar minha metade sem usar sequer uma palavra. Esse mesmo passarinho, que fez companhia quando você se sentia só, e que por fim causou um sorriso, bem quando a brisa passeava por ali e tocou seu rosto lhe causando outro sorriso.
Quando os sorrisos, ficam cada vez mais frequentes, mais saborosos, agradáveis, delicados, espontâneos, adocicados... É sinal de que os passarinhos vão descansar por um longo outono de folhas secas... Entendem?


"Se você sorri com uma frequência diferente, pode entender o que eu digo..."





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