terça-feira, 14 de setembro de 2010

Não importa quem você seja, é assim que eu jogo...

Ei, você sabe que não é coincidência nós gostarmos de gatos. Gatos são frios, distantes e carinhosos... Quando querem ser. Não é verdade? Está tudo mudando para o cinza novamente e por um segundo penso que falo demais... Falo maldades que passeiam pela minha mente e no momento exato em que a porta se abre elas saem dos meus lábios sem serem chamadas.
As vezes palavrões, as vezes sentimentos que passam ali só por passar e depois se perdem em mim... Elogios, piadas... Mas eu gosto mesmo, é quando saem sorrisos.
Sorrisos não deixam de ser palavras. Eu gosto daquele sorriso que me faz franzir o nariz, me faz perder o ar ou engasgar com a bebida. Eu gosto quando os sorrisos sabem a hora de sair.
Eu pensei já ter me apaixonado antes, mas meu coração queria mais...
Eu realmente pensei ter me apaixonado agora... Mas parece que aquele sorriso fica parado na porta esperando a hora de sair, se é que me entendem.
Talvez eu deva começar a quebrar corações pelo do mundo, pegar os pedacinhos de cada um e ir juntando pra consertar o meu.
Talvez eu deva provocar sorrisos pela cidade e no mesmo minuto causar lágrimas... Mas não posso então, não farei nenhum. Ele pode ser um pêssego podre, mas eu até acho que gosto...
Ele até que pode dançar comigo a noite toda, o dia também quem sabe... Mas dançar é só o que eu preciso. Sob o calor das luzes da cidade mostrando ao mundo como beijar satélites e estrelas.
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Eu quis suspirar e voar, voar... Como uma borboleta!
Eu quero que o amor se mostre no momento em que eu olhar.
Minha visão de você vai brilhar, bem brilhante, brilhante... Como um olhar emocionado... 
Que faça minha noite iluminar. E que seja gentil, gentil...

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