sábado, 3 de outubro de 2009

Volúpia infeliz

Não ouço muitas falas e suspiros de amor
Muito menos em noites de céu profundo
E é ai que eu sempre me pergunto
Por que as borboletas sempre vem me visitar

Por que não a calmaria dos suspiros de amor
Talvez, porque eu não creia em nada, nada à para se crer
Por isso, vou deixar um bilhete, dentro de um envelope
Para ser aberto no caso de um meteoro cair sobre a terra

Eu traço um desenho em um papel
Onde interiormente eu te conheça
Não sofro o que não sei
Não sonharei mais com o coração cativo
Deixo de ter olhos imersos
Se for verdade
Eu deixo de escrever versos insignificantes
E aqui, onde vazei minha duvida tempestuosa
Fico sozinha, cantando a espera dos olhos de aurora

Ah... eu posso rir com eterna tristeza
Cheia de ânsias e medos
Com o estralar dos dedos
Num luar choroso

Ah... eu continuo a rir com eterna tristeza
Onde astro nenhum possa me castigar
Onde estrela nenhuma possa beijar meus olhos
Onde nenhuma das luas de Júpiter possa iluminar meu sorriso

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