segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nova

lua bela lua nova... que de maneira calma
qualquer coração esboça
traz de volta o que é meu
traz que o meu fim é seu

Crescente

lua má lua crescente
que me escurece a mente
você me vem e tudo some
menos de meu coração o teu nome

Cheia

lua fresca lua cheia
que meus olhos incendeia
aqui sou eu quem diz
por favor traga de volta
aquela minha volúpia infeliz

Minguante

lua meia lua minguante
lua doce e brilhante
quero dar asas a minha solidão
e a ti lançar meu magoado coração

E veio você

E veio você
suprir o que era só
O equilíbrio perdeu a direção
fez sorrir o triste coração
... em seguida o fez chorar
Sua dor quis dançar em meu sorriso
Seu desejo fraquejou e insistiu
Quando me viu assim perto
covarde, fugiu para fora de mim
E quando abri meu coração
senti que pensamentos não são eternos
Quis sair para beijar o céu
e fiz de seu sorriso minhas lágrimas

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Por tão pouca aventura

Por tão pouca aventura
Corro ao vento buscando o vermelho
O vermelho dos lábios de mel
Que me transborda carinho dos olhos

Como ninguém jamais imaginou
Olhar o céu buscando o azul
O azul da sua aura
Que borra o vermelho do meu coração

Antes que anoiteça
Busco o branco das nuvens
Que me cortam o coração e o olhar
Como os pingos quentes de mil velas

Onze horas responde a noite
Que artificiosa tenta entender
O branco inerme do meu olhar
O cinza fresco que me faz chorar

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Esperanças vãs

Imensa necessidade
De dizer fábulas e fantasias
Tendo a vontade destruída
Como uma estrela perdida

Meus olhos se perdem na órbita dos seus
E giram como um grande circulo azul
Congelam como a cena de um filme
Um romance que a mente consome

A cor mel do crepúsculo encanta
O coração voa longe
É tão doce quanto detestável
Pois são como a cor de seus olhos

Pobres sonhadores ausentes
Que deliram por olhos cansados
Que buscam a paz do mundo
Sem antes encontrar a paz da alma

domingo, 15 de novembro de 2009

Um dia para girar

Hoje caminhei, corri e perdi o fôlego.
Pulei, cantei e senti o tempo.
Vi sorrisos, os provoquei, sorri...
E só desejei girar. Girar e eternamente girar...