quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Por tão pouca aventura

Por tão pouca aventura
Corro ao vento buscando o vermelho
O vermelho dos lábios de mel
Que me transborda carinho dos olhos

Como ninguém jamais imaginou
Olhar o céu buscando o azul
O azul da sua aura
Que borra o vermelho do meu coração

Antes que anoiteça
Busco o branco das nuvens
Que me cortam o coração e o olhar
Como os pingos quentes de mil velas

Onze horas responde a noite
Que artificiosa tenta entender
O branco inerme do meu olhar
O cinza fresco que me faz chorar

Nenhum comentário: