Hão de chorar por ela os cinamomos,
Murchando as flores ao tombar do dia.
Dos laranjais hão de cair os pomos,
Lembrando-se daquela que os colhia.
As estrelas dirão — "Ai! nada somos,
Pois ela se morreu silente e fria.. . "
E pondo os olhos nela como pomos,
Hão de chorar a irmã que lhes sorria.
A lua, que lhe foi mãe carinhosa,
Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la
Entre lírios e pétalas de rosa.
Os meus sonhos de amor serão defuntos...
E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,
Pensando em mim: — "Por que não vieram juntos?"
terça-feira, 30 de março de 2010
Por: Alphonsus de Guimaraens
Afeto
Eu odeio, odeio, odeio, eu odeio muito, odeio tudo em você!
Eu odeio sua voz, odeio seu jeito de falar, odeio seu jeito de quem não ta nem ai, odeio quando acha que ta tudo bem, odeio quando não sabe o poder que certas frases tem, odeio mais ainda quando diz elas, odeio quando me elogia e me xinga logo em seguida. Eu odeio seu jeito de olhar, de andar, de rir, de gargalhar. Odeio seu jeito de persistir, de enganar, de mentir, de sentir. Odeio seu sim, seu não, seu talvez. Odeio quando está certo, errado, odeio quando assume que erra, e quando sorri por estar certo. Odeio quando está longe e odeio mais ainda quando está perto. Odeio querer te tocar e acariciar, odeio querer sentir sem poder reagir. A Garoto... Como eu te odeio, te odeio por existir. Odeio porque rouba minha paz, meus pensamentos, meus sentimentos, positivos e negativos. Te odeio assim, porque rouba tudo de mim...
Que seja ódio, que seja amor, afeto, momento, minuto, segundo, semanas... Odeio o fato de não estar aqui. Odiaria mais ainda se estivesse. Odeio o aperto que sinto agora. Odeio o palpitar descompassado, odeio o arder do meu coração machucado...
Feche os seus, e sinta o que eu sinto agora. Sinta o que palavra nenhuma, de vocabulário nenhum consegue descrever...
Eu odeio sua voz, odeio seu jeito de falar, odeio seu jeito de quem não ta nem ai, odeio quando acha que ta tudo bem, odeio quando não sabe o poder que certas frases tem, odeio mais ainda quando diz elas, odeio quando me elogia e me xinga logo em seguida. Eu odeio seu jeito de olhar, de andar, de rir, de gargalhar. Odeio seu jeito de persistir, de enganar, de mentir, de sentir. Odeio seu sim, seu não, seu talvez. Odeio quando está certo, errado, odeio quando assume que erra, e quando sorri por estar certo. Odeio quando está longe e odeio mais ainda quando está perto. Odeio querer te tocar e acariciar, odeio querer sentir sem poder reagir. A Garoto... Como eu te odeio, te odeio por existir. Odeio porque rouba minha paz, meus pensamentos, meus sentimentos, positivos e negativos. Te odeio assim, porque rouba tudo de mim...
Que seja ódio, que seja amor, afeto, momento, minuto, segundo, semanas... Odeio o fato de não estar aqui. Odiaria mais ainda se estivesse. Odeio o aperto que sinto agora. Odeio o palpitar descompassado, odeio o arder do meu coração machucado...
Feche os seus, e sinta o que eu sinto agora. Sinta o que palavra nenhuma, de vocabulário nenhum consegue descrever...
segunda-feira, 29 de março de 2010
O que ninguém vê
Inúmeras frases terminam com um ponto de interrogação. Ele mistura as estrelas que dançam em seus olhos com a aflição de estar só.
É como uma partida de futebol: Jogadores em campo a espera do apito para o inicio da partida.
Ela ainda controla as coisas, Ela ainda pode fazer isso, por enquanto, e não sabe até quando...
Mas o que queria mesmo, era saborear estrelas maduras colhidas na hora, olhares intensos que ardem o coração, e um modo fácil de explodir o jeito que ele ainda não sabe, o jeito que ela não sabe mostrar tão bem quanto ele.
Ele, um garoto comum, não tanto assim, comum para os olhares burros. Existem muitos assim por ai, é uma pena, se todos soubessem enxergar o que Ela enxerga... Sentiriam explodir sentimentos, mas poucos teriam força suficiente para controlar essa explosão, se é que me entendem... Ele, um garoto diferente de tudo o que Ela já viu. Talvez, Ele seja exatamente aquela sua inspiração ausente, tão parecidos, mas só Ela vê, sem conseguir explodir o jeito cativo que tem, diferente dele, que sem saber faz isso tão bem.
Ela desvia o olhar inúmeras vezes. Pobre Garota... Seu coração já sangrou demais, tem tanto medo de sentir, que não consegue se mostrar, as pessoas vêem seus olhos tão vazios, mal sabem que transbordam milhões de coisas lindas, coisas cativantes, coisas que derretem sorrisos congelados.
Ela poderia dizer mil coisas, mas seus lábios tremem.
Sabe quando uma pessoa te cativa tanto, e você fica com medo mostrar o que é, pois sente uma insegurança, um medo de ser amada? Ele é tão assim, não isso, mas tão aquilo, que Ela mal consegue falar o que é, escrever, desenhar, nem mesmo pensar! Ela mal consegue sentir! Ela pensa que pode enlouquecer! Como alguém pode ser assim? Como alguém pôde travar tudo o que tem dentro dela sem fazer absolutamente nada? Apenas por existir...
Ela ao menos tenta escrever um poema, pra tentar explicar em versos o que aquele Garoto tem e que ninguém vê, mas Ela apenas consegue escrever um texto que tornam as coisas mais confusas ainda.
Quem sabe um dia Ela consiga, falar ou escrever, desenhar, pensar ou mesmo sentir.
A verdade é que quando Ela sente o vento em seu rosto, pode sentir seu perfume...
E isso é tudo o que Ela consegue dizer.
terça-feira, 2 de março de 2010
Falar de você
Que olhar, que olhar delicado...
Pessoa certa, no momento certo
Em situação errada
Falar de você é assim
É complicado pra mim
Hoje a noite eu vou sair
E ver o céu
Lá de cima, bem de cima
Onde a cidade é nossa
E seu sorriso é meu, por segundos é meu
Lá de cima
Onde o vento faz a bandeira dançar
Onde sua voz minha órbita faz parar
Enquanto eu durmo sua mão acaricia a minha
E esquenta meu pobre e enganado coração
Lá de cima
Onde o vento treme meus lábios
Onde eu imploro por atenção
E ela vem quando eu menos espero
Mas me deixa a duvida
Será afeto? ou será afeto?
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