domingo, 25 de outubro de 2009

Cidades me impedem

Bailando no calor dos lábios adormecidos
Cidades mudam as minhas estações
Meu outono sem folhas secas
Tornando meu inverno cada vez mais frio


{ . . . }

Cidades perdidas em devaneios
Que impedem, despertar o coração violentamente
Cidades desumanas que me impedem de seus olhos
Me impedem de seus gestos

Eu nem ao menos conheço seu cheiro
Mas daqui posso senti-lo
Viajar ao vento dançando a frente de meu rosto
Só para me ver sorrir

Eu nem ao menos conheço seus gestos
Mas nas nuvens, sinto suas mãos
Num caminhar tranquilo, brincando em minha face
Roubando das lágrimas, até o suspirar

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