Gosto de pensar e escrever sobre coisas que normalmente acontecem em dois, no maximo dez segundos. Coisas que talvez, possam desviar o caminho e se perder de mim, ou acertar a trilha e me decepcionar... Mas o que seria de nós, se não fossem as inspirações de dez minutos?
Gosto de pensar que sorrir, pode ser minha vida daqui um tempo. Gosto de imaginar beijos e sussuros no sofá, cócegas e beliscões numa sala escura iluminada apenas pela luz da televisão e as falas de atores de um filme que não prestamos atenção, pois estamos muito ocupados sentindo cada segundo um do outro.
Cada risada, gritos de dor gostosa, sorrisos, olhares sérios e amorosos que surpreendem derrepente é aproveitável, pois não queremos perder nada...
Nunca consigo tomar um rumo muito normal no que escrevo, minha poesia não é para ser entendida, são apenas desejos de uma noite de borboletas proximas ao estomago. Também preciso parar de me agregar em tudo que escrevo...
Mas é tão bom imaginar como as coisas poderiam ser intensas e simples em um apartamento no Bela Vista...
Um comentário:
As melhores coisas saem quando escrevemos na hora sem apagar ou editar nada, como se vomitado... Daqui há uns meses você relê e se pergunta: Nossa! Fui eu mesmo que escrevi isso?
Falando em sofá, um texto de um dos maiores:
Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo.
Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca na sua vida?
Luiz Fernando Veríssimo.
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