domingo, 25 de outubro de 2009

Promete?


Se você prometer
Ouvir meu coração cantar
Aquela canção que me faz sonhar
Aquela, que te faz repousar

Se você prometer
Olhar meus olhos
e contemplar minha alma
Eu te prometo, juro...

Se você prometer
Nunca causar lágrima, a menos que venha com sorriso
A menos que me alegre isso
Eu prometo...

Se você prometer
Nunca partir meu coração
Em um milhão de pedacinhos
Eu prometo, juro! nunca partir o seu





Cidades me impedem

Bailando no calor dos lábios adormecidos
Cidades mudam as minhas estações
Meu outono sem folhas secas
Tornando meu inverno cada vez mais frio


{ . . . }

Cidades perdidas em devaneios
Que impedem, despertar o coração violentamente
Cidades desumanas que me impedem de seus olhos
Me impedem de seus gestos

Eu nem ao menos conheço seu cheiro
Mas daqui posso senti-lo
Viajar ao vento dançando a frente de meu rosto
Só para me ver sorrir

Eu nem ao menos conheço seus gestos
Mas nas nuvens, sinto suas mãos
Num caminhar tranquilo, brincando em minha face
Roubando das lágrimas, até o suspirar

domingo, 18 de outubro de 2009

O Garoto das estrelas


Transpõe meus olhos vulneráveis
Na beleza que não posso ver
No cantar que não posso ouvir
Só posso ouvir assim, só com o coração

Sentir as fortes palpitações
Quando seus pensamentos voam por aqui
E se por ventura o céu nos unir
As estrelas por nós vão esperar

Como se fosse um pássaro
Cantando sob as flores
Intoxicado por seus perfumes
Me desperta com as palavras mais doces

O distante solitário no banco de uma praça
Apaixonante de palavras meigas
O garoto dos planetas, dos meus planetas
O Garoto das estrelas

domingo, 4 de outubro de 2009

Soneto

Boa noite doce princesinha
Disse a estrela deitada em minha cama
Meus olhos correm pelo quarto
E eu enxugo o brilho que derrama meu olhar

Me pergunto se à sentido em uma estrela me falar
Esfrego meus olhos e continuo a sonhar
Fico inquieta com medo
De minha companhia da noite não mais voltar

Minha doce, doce inspiração
Onde está você que me faz chorar
Vejo a luz que chega repentinamente

Num despertar, olho ao meu lado
E posso vê-la repousar
Tão doce quanto a vista do fundo do mar...

sábado, 3 de outubro de 2009

Volúpia infeliz

Não ouço muitas falas e suspiros de amor
Muito menos em noites de céu profundo
E é ai que eu sempre me pergunto
Por que as borboletas sempre vem me visitar

Por que não a calmaria dos suspiros de amor
Talvez, porque eu não creia em nada, nada à para se crer
Por isso, vou deixar um bilhete, dentro de um envelope
Para ser aberto no caso de um meteoro cair sobre a terra

Eu traço um desenho em um papel
Onde interiormente eu te conheça
Não sofro o que não sei
Não sonharei mais com o coração cativo
Deixo de ter olhos imersos
Se for verdade
Eu deixo de escrever versos insignificantes
E aqui, onde vazei minha duvida tempestuosa
Fico sozinha, cantando a espera dos olhos de aurora

Ah... eu posso rir com eterna tristeza
Cheia de ânsias e medos
Com o estralar dos dedos
Num luar choroso

Ah... eu continuo a rir com eterna tristeza
Onde astro nenhum possa me castigar
Onde estrela nenhuma possa beijar meus olhos
Onde nenhuma das luas de Júpiter possa iluminar meu sorriso

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pensei em cativar

Me conta o segredo desse fascínio que ofusca meus olhos
Que me faz entender a estranha timidez no sorriso de dois apaixonados
- E então?
E então o que?
...Tempo é este de muito sentimento
- Por que você diz sentimento e não sentimentos?
Porque não é como em uma canção cheia de notas e aromas, sim, aromas.
Não é uma simetria de sentimentos que explodem ao som de um piano.
É apenas um sentimento. Só um.
O suficiente para nós dois, ou apenas um...